Realizou-se no passado domingo, dia 8 de Março, 2º domingo da Quaresma, a 433ª Procissão do Senhor dos Passos da Graça. Mais uma vez, foi uma importante manifestação de fé, que se vem reforçando todos os anos, sempre com a presença de muitos irmãos, bem como com a forte adesão do povo de Lisboa.
As cerimónias, que iniciaram durante a manhã, com a Missa Solene presidida pelo Rev. Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada, foram muito participadas.
À tarde, a Procissão do Senhor dos Passos foi presidida pelo Senhor Cardeal Patriarca de Lisboa e Aio do Senhor dos Passo. Este ano, entre os vários convidados institucionais estiveram S.A.R. a Senhora Duquesa de Bragança, S.A.R. o Príncipe da Beira, o Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, vários Vereadores, um representante do Conselho das Antigas Ordens Militares, o Coronel Raúl Folques, os Presidentes das Juntas de Freguesia de São Vicente e Misericórdia, os Embaixadores dos Estados Unidos e a Embaixadora das Filipinas. Estiveram ainda presentes o Exército, os Bombeiros Sapadores de Lisboa, a Ordem de Malta, a Ordem do Santo Sepulcro, Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Constantiniana de São Jorge, Irmandade do Santíssimo Sacramento de Santo António de Campolide e Irmandade de São Miguel e Almas da Basílica dos Mártires. Mais uma vez, a Irmandade dos Passos da Graça contou com a presença e apoio constante da Irmandade da Misericórdia e de São Roque, que tem um papel decisivo na organização da procissão.
Durante a procissão foi reinaugurado o Passo de Santo André. Esta pequena capela foi recuperada pela irmandade 107 anos depois de a ter perdido. No passado dia 6 de Agosto de 2019, a irmandade realizou a compra da capela aos seus anteriores proprietários. O Passo foi alvo de um profundo restauro, tendo a irmandade encomendado uma pintura ao Arq. João de Sousa Araújo com o tema da leitura que ali é realizada - encontro de Jesus com as mulheres de Jerusalém.
Este ano foi bastante atípico, com a preocupação do Corona Vírus. O Presidente da República cancelou a sua presença na procissão no próprio dia por suspeita de infecção, o que felizmente não se confirmou. No dia seguinte às cerimónias o Governo proibiu todos os eventos com mais de cinco mil pessoas, o que teria inviabilizado a realização da procissão se tivesse acontecido um dia antes.
Para o ano, em 2021, a procissão será a 28 de Fevereiro














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